Manter uma comunidade ética, com mais de 160 mil mulheres, é trampo sim. E é daqueles que não aparece no LinkedIn.
É responder dúvida, pensar regra, ler post um por um, criar espaço seguro, evitar injustiças, barrar injustiçadas, e tudo isso sem salário no fim do mês. Sem horário fixo. Sem fim de semana livre, feriado ou férias.
A Feministrampos nasceu da urgência — mas segue viva porque virou casa pra muita gente. E manter essa casa arrumada, limpa e acolhedora exige muito mais do que “amor pela causa”. Exige pulso firme, ética inegociável e um senso de responsabilidade que não pode vacilar.
A cada nova regra, a cada atualização, a cada infração — tem alguém por trás pensando, escrevendo, cuidando. É o tipo de trabalho que só quem ama a coletividade se dispõe a fazer.
Com amor,
Marianna & Feministrampos